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terça-feira, 21 de abril de 2015

Segurança à mão

Avanço tecnológico constante na fabricação de luvas é forte aliado na proteção dos trabalhadores contra riscos químicos.

As mãos, segundo a teoria da evolução, foram um avanço extremamente importante para os seres humanos, pois permitiram a utilização de instrumentos com os quais podiam mais facilmente se defender e modificar o meio ambiente para melhor sobreviverem. Até hoje, elas são os membros do corpo responsáveis por executar as tarefas mais finas. Protegê-las, portanto, é fundamental àqueles que todos os dias executam tarefas das mais diferentes e são expostos a vários riscos no ambiente ocupacional. Quando o assunto são as luvas de proteção contra produtos químicos, como graxos, cetonas, alcoóis e óleos minerais, o avanço tecnológico é forte aliado da saúde, da segurança e do conforto dos empregados.

O segmento representa 4,6% do mercado de luvas de proteção no Brasil segundo dados de 2013 da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho). Naquele ano, conforme o relatório, foram comercializados 38,9 milhões de pares de luvas de látex natural, sendo 20,9 milhões industriais e 18 milhões domésticas, ao preço médio de R$ 1,60 e R$ 1,30 respectivamente. No total, foram movimentados R$ 56,9 milhões.

Previstas na NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual - as luvas de segurança são itens obrigatórios que devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador aos empregados sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes ou doenças do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e em situações de emergência.


Por se tratar do primeiro item de Saúde e Segurança do Trabalho normalmente aprovado no orçamento das empresas, esse tipo de EPI ainda tem uma grande importância. "Principalmente em se tratando de luvas de proteção química, acaba sendo de uma relevância enorme. Por isso, é preciso entender a fundo do pro­duto químico, o que pode acontecer com a saúde do funcionário que o manu­seia e encontrar uma luva que atenda perfeitamente àquela situação específica, levando também em conta a possibilidade de permeação que é a passagem da substância química pelas moléculas da luva e o tempo que levará até a degradação desse EPI", afirma o coordenador de Desenvolvimento Técnico da Mapa/Mucambo Pro, o técnico de Segurança do Trabalho Fá­bio Lima.


Reportagem de Martina Wartchow Silveira

FOTO
Ansell

Revista Proteção.

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