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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO – PAIR

Perda auditiva induzida pelo ruído – PAIRHoje estamos tratando sobre um tema muito importante, o ruído ocupacional, ou seja, o ruído no trabalho. Vamos ver de fato como acontece a perda auditiva provocada pelo ruído e descobriremos modos de evitá-la.
Esse texto foi elaborado principalmente pensando no trabalhador, portanto, se quiser usar na sua empresa fique a vontade. Pode divulgar nas redes sociais, será um prazer para mim, mas, coloque um link para o site :). Para uso em sites só é permitido com autorização expressa da minha parte, ok!


O QUE É PAIR?
É a perda auditiva provocada pela exposição ao ruído (barulho) por tempo prolongado. Ao pé da letra PAIR seria “Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído”.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE PAIR E PAIRO
A diferença é apenas uma palavra, ambos tem o mesmo significado. A PAIR já vimos acima, quanto a PAIRO significa “Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído Ocupacional”.
O QUE É RUÍDO?
É considerado ruído qualquer tipo de poluição sonora não desejada. O ruído é caracterizado pela mistura de ondas de sons, tornando-o desagradável e impossível de ser compreendido pelo ouvido humano.
O QUE É SOM?
A diferença entre som e ruído é mínima. Enquanto o som é algo agradável o ruído é desagradável e incompreensível a nossos ouvidos.
COMO PERDEMOS A AUDIÇÃO?
O processo de escutar envolve da orelha ao cérebro. 
O sistema auditivo transforma as vibrações do som em sinais que podem ser compreendidos pelo cérebro. 
 Perda auditiva induzida pelo ruído – PAIR
Mas a final, por que temos que usar EPI, que tipo de mal a exposição ao ruído pode provocar no corpo humano?
No interior do sistema auditivo humano existe um órgão chamado cóclea, e é justamente esse minúsculo órgão que é afetado pela exposição ao ruído ocupacional, sem a devida proteção.
EXPLICANDO COMO ACONTECE
No interior da cóclea, existem as células ciliadas (que lembram muito as cerdas de escova de dente) que se movimentam ao ocorrer à passagem de som. O movimento das células serve para decifrar o som que está passando pelo interior da mesma e que logo depois irá ao cérebro.
Quanto maior o nível de ruído maior a oscilação das células ciliadas. Com a exposição contínua ao ruído elevado, as células não resistem e as oscilações excessivas e se quebram. A cada quebra, elas vão diminuindo a capacidade de decifrar os sons, e assim o começa a surdez, que é irreversível.
O processo da perda auditiva é muito lento, na maioria das vezes o trabalhador não percebe que está ficando surdo. Normalmente quando chega a perceber as perdas já estão acentuadas, e como já disse acima, não há nada a fazer para reverter o quadro. A única coisa a fazer buscar métodos para diminuir a exposição. E assim, proteger a audição que ainda resta.
Com o avançar da idade nosso corpo começa e perder a capacidade de escutar naturalmente, dessa não há como fugir. Mas, quando a pessoa se expõe a ruídos elevados frequentemente a perda auditiva acontece bem mais rapidamente  e de forma “não natural”. E isso gera muitos problemas que se estendem para o resto da vida. 
O indicado é que procure ajuda médica quando sentir qualquer alteração no ouvido, sejam elas, dificuldade de escutar, dores, formigamentos, surdez temporária, zumbido e outros.
ALGUNS DOS LUGARES MAIS RUIDOSOS
O ruído está presente em todos os lugares com mais ou menos intensidade. No trabalho, os lugares com ruído mais intenso normalmente são:
- Serralherias;
- Marcenarias;
- Marmorarias;
- Trios elétricos, boates, casas noturnas;
- Metalúrgicas;
- Trânsito;
- Tecelarias;
- Construção civil;
- Fábricas de alimentos.
OUTRAS CAUSAS QUE INDUZEM A PERDA AUDITIVA:
A exposição a agentes:
- Químicos: solventes, mercúrio, manganês, cobalto, arsênio.
- Físicos: Vibrações, radiações, calor intenso.
- Biológicos: Vírus, Bactérias e outros.
SINAIS E SINTOMAS DE PERDA AUDITIVA
- Dificuldade para ouvir;
- Zumbidos;
- Dificuldade de localizar sons;
- Dificuldade no entender da fala própria e de outros;
- Problemas de comunicação;
- Alterações no sono;
- Tonturas, perdas de equilíbrio;
- Tensão, irritação;
- Falta de atenção e de concentração;
- Insensibilidade ao ruído: Quanto mais a pessoa perde a capacidade de ouvir e tendência é que fique mais insensível ao ruído.
- Impotência sexual: Ocorre por causa de alterações nos vasos sanguíneos;
- Estresse.
COMO EVITAR A PERDA DA AUDIÇÃO
Para evitar à perda auditiva dos funcionários a maioria das empresas adota o uso de protetores auriculares. Os protetores auriculares são muito eficientes se forem usados corretamente.
OUTRAS ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA
- Evitar ficar exposto a ruído elevado, se necessário utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Plug e abafadores.
- Manusear os protetores auditivos sempre com as mãos limpas: Isso evita que leve sujeiras e infecções para o ouvido.
- Procure o médico quando sentir dor ou qualquer alteração no ouvido: Qualquer sinal de anormalidade pode ser o começo de um problema maior. Normalmente quanto mais cedo começamos o tratamento maior é a chance de sucesso.
- Vacine-se contra a rubéola e caxumba.
- Cotonetes devem ser usados, somente na parte externa da orelha: Ele é um aliado, mas, use com cuidado. Não use em bebês e evite usar em crianças.
- Não introduza objetos no ouvido (grampos, palitos, tampa de caneta).
- Não coloque medicamentos no ouvido sem orientação médica.
- Não utilize o mesmo protetor plug nas duas orelhas: Dê um nó na cordinha do protetor e após isso, use com o nó somente em uma orelha e sem e sem nó na outra. Isso evita que passe sujeira e infecção de um ouvido para outro.
IMPORTANTE
O Trabalhador que estiver exposto ao ruído em seu ambiente de trabalho deve passar periodicamente por exame de audiometria por conta ($) do empregador.
A CIPA e o SESMT (onde houver) devem estar unidos pela causa prevenção! Devem trabalhar em parceria e conscientizar os trabalhadores para os efeitos do ruído. O trabalhador precisa saber os riscos a que está exposto no ambiente de trabalho. E deve saber que é passível de punição se não usar as proteções oferecidas pela empresa, no caso EPI, EPC e outras.
O trabalhador precisa se conscientizar que ninguém pode fazer mais pela segurança dele do que ele mesmo!

Fonte de pesquisa: CEREST –  Centro de Referência A Saúde do Trabalhador.

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